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Visão do passageiro |
Em mais um voo curto e tranquilo em que meu “piloto automático”, Rafael Martins, não teve muito trabalho em manter o avião alinhado na rota, chegamos em Grenada em que segundo o guia: “Você vai querer andar de taxi por várias razões: As tarifas são fixas, aluguel de carro e gasolina são caros e dirigir na ilha pode ser ocasionalmente perigoso.” As vezes a melhor experiência de uma viagem está em fazer exatamente o contrário do que o guia te indica, mas mais provavelmente por birra mesmo, decidi alugar um carro em Grenada. Mas ao contrário da maioria dos países, você precisa ter a carteira de motorista local. Oops. Maaas… nada que U$15 não compre, pelo menos naquele país! De carteira comprada enfrentamos a estrada de mão esquerda, ziguezagueante, esburacada e grande parte de terra até a afastada pousada.
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Um dos poucos escombros que vimos |
O cenário é paradisíaco, mas como chega a ser comum no caribe, em 2004, o furação Ivan mostrou toda a sua força destruindo ou estragando 90 por cento das casas em Grenada. Tudo indica que a reconstrução foi rápida, e fora um escombro aqui e ali (não muito diferente de algumas construções descuidadas no Brasil) não havia muito sinal da destruição, até porque foi há quase 10 anos atrás.
Cabier Ocean Lodge, a pousada onde ficamos tinha um preço um pouco acima do nosso orçamento, (U$120/noite), mas valeu muito a pena. Os quartos tem decoração rústica, camas com mosqueteiras (super útil!), grandes janelas e varandas com vista para o oceano e para a mata. A área comum com uma visão em 180 graus para o oceano dava uma sensação de isolamento do mundo. Mas, ufa!, tinha wifi e me mantive conectado. Escaipiei com amigos, meus pais, feicibuquei, escrevi um pouco e fiquei observando as imagens de satélite e a previsão de tempo preocupante entre minha próxima parada e a Guiana, meu primeiro país na América do Sul. Os gerentes da pousada, Iris, uma austríaca casada com um chefe francês, Bruno e o filho francês deles, Kevin, eram tão simpáticos e atenciosos que a gente pensou em voltar lá apenas para reencontra-los. E não é que Kevin acabou não apenas nos visitando como morando com a gente nos EUA por um par de meses, no ano seguinte? Mais uma prova de que as amizades e as pessoas que encontro são as maiores riquezas que acumulo nas minhas viagens.
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Vista do quarto do Cabier Ocean Lodge |
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Cabier Ocean Lodge |
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Praia à alguns passos do Cabier Ocean Lodge |
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Don-key, um dos nossos novos amigos. |
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A esperta Judy acabou roubando os óculos do Don |
O lado negativo em se hospedar em um lugar bacana como esse é que a gente acaba nem querendo sair para explorar outros lugares, mas a gente não podia deixar de conhecer “um dos portos mais pitorescos do Caribe” como anuncia o livro da National Geographic sobre o Caribe. Pegamos o carro e fomos para St. George, a capital do país. Apesar dos milhares de turistas que desembarcam dos cruzeiros, realmente não há palavra que melhor descreva St. George: Pitoresca.
Para nossa sorte, tivemos que extender em mais um dia nossa estadia devido ao mal tempo em Trinidad e Tobago, nosso próximo destino.
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St. George Harbour |
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Grand Anse Beach |
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