Como eu só tinha uma tarde e uma noite para conhecer Quito, meu “tour” começou da janelinha do avião. A aproximação para o aeroporto de Quito foi contornando o Pichincha, um vulcão ativo, doméstico – por estar tão próximo à cidade. A sua fúria as vezes amedronta a cidade, deixando-a embaixo de cinzas. Mas dessa vez me pareceu apenas um pacífico lugar para voar de parapente. (Minha “lista de balde” não para de crescer). Com um mapa nas mãos, lá fui eu tentar caminhar pelo centro histórico da cidade, que me lembrou Ouro Preto com suas estreitas ruelas, construções históricas e claro, muitas igrejas que me abrigavam da chuva que despencava do céu. Subir uma ladeira de Quito é porém, como subir duas da cidade mineira, já que por aqui não tem tanto oxigênio disponível nos mais de 2800 metros de altitude da cidade. O pior é quando a chuva está caindo e a próxima igreja está no alto de uma ladeira. A gente chega lá com o coração batendo forte! Assim como em muitas cidades católicas da Europa e das Américas, as igrejas sempre me impressionam. Mas elas se destacam aqui, na América Latina, onde se impõem, as vezes no meio de muita pobreza, deixando claro a pompa e riqueza da “casa de Deus”.
Tenho informações da mitologia grega, de que Zeus liberou Águias de partes extremas da Terra/Gaia e que onde elas se encontrassem, aí seria o centro da Terra.
Em Delfos, próximo a Atenas, nas cercanias do Monte Parnaso, existe uma estátua representando o “onfalos”-o umbigo do Mundo.
a foto que vc tirou da rua parece Bogotá…