Para o aniversário de seis anos “viajando sem parar” em 2016, estamos preparando uma aventura que seja maior do que pilotar um velho monomotor do Canadá ao Brasil, ou cruzar os 6000 quilômetros de uma ponta à outra dos EUA de moto em 5 dias, escalar um vulcão de 6000 metros sem auxílio de oxigênio ou ficar sem falar por mais de 10 dias isolado em um monastério budista no interior da Tailândia. Bem vindos ao:
Mongol Rally!
O vagaMundagem em parceria com a escola de francês French in Normandy percorrerá aproximadamente 15000 quilômetros cruzando a terra da Inglaterra à Mongólia em um suposto carro “esculhambado”, com o objetivo de arrecadar aproximadamente R$ 50 mil reais para as crianças carentes do Malindi, Quênia.
O que é:
O Mongol Rally é um rali que começa na Europa e originalmente terminava em Ulan Bator, Mongólia. Para evitar os custos punitivos e impostos associados com importações e “eliminação” ou doação de veículos, o rali agora atravessa a Mongólia e termina em Ulan Ude na Rússia. O ponto de partida principal será em Londres, Reino Unido, no dia 17 de Julho. Porém, “não oficialmente” já partimos de Manchester onde compramos o carro e no mesmo dia fizemos um “pequeno desvio” à oeste para conhecer o país de Gales antes de atravessar o canal da Mancha e chegarmos na França, onde estamos agora.
Esse não é um rali de corrida, não importa quem chega primeiro ou por último, o importante é chegar e arrecadar dinheiro para as ONGs ou instituições de caridade escolhidas!
As Regras Fundamentais:
- O carro deve ser pequeno (até 1.0L) e “esculhambado” para não traduzir literalmente a palavra “shit”.
- As equipes não tem suporte algum dos organizadores.
- As equipes precisam levantar pelo menos £ 1000 para caridade. Sendo £500 para a caridade oficial do Rally Mongol, a cool earth, que se dedica em salvar a Amazônia e os outros £500 para uma caridade de nossa escolha. (Escolhemos a Friends of Heart Children’s Home e já arrecamos quase R$ 50 mil reais)
Rotas:
Há uma variedade de rotas sugeridas que as equipes podem seguir. Depois de sair da Inglaterra ou um dos outros pontos de partida da Europa Ocidental (incluindo França, Itália e Espanha), os participantes podem se encontrar em 3 pitstops ao longo do caminho. As vias típicas são por Moscou, Kiev ou Istambul, embora há equipes que tenham viajado para o norte até o Círculo Polar Ártico ou pela rota do extremo sul como o Irã, Turcomenistão e Afeganistão.
A nossa rota:
A nossa equipe decidiu desafiar ainda mais os fios de cabelo da cabeça e escolheu seguir pelo sul atravessando a Turquia, Georgia, Armenia, Azerbaijão, o Mar Cáspio, Turcomenistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Quirguistão, Cazaquistão, Russia e Mongólia.
Serão necessários alguns dedos cruzados, inclusive os dos pés!
O nosso veículo:
Há duas semanas fomos até Manchester pegar o carro que compramos por 2000 libras pelo e-bay. É uma mini-van serapiada para acampamento. Embora para os padrões europeus ela possa ser considerada “shitty” (esculhambada) ela já é a queridinha da equipe. É uma Daihatsu Hijet, 1999 com motor de 0.9L! Para efeito de comparação é um motor um pouco mais potente que da motocicleta que usei para atravessar os 6000 km dos EUA de ponta à ponta em 2012.
E dentro dela acredite ou não há uma mini cozinha, mini-banheiro, e duas mini-camas!
Ainda não se sabe como vamos instalar os quatro seres-humanos dentro dela com todos os apetrechos de acampamento, gás de cozinha, peças de reposição e demônio à quatro. Mas já se sabe pelo menos que nossas patas em excesso serão muito úteis na hora de empurrar a pãozinha de forma ladeira acima. E parece que haja ladeira no Quirguistão e Tajiquistão!
Equipes:
Em média, entre 250 e 300 participam do Mongol Rally por ano. A maioria das equipes têm de 2 à 4 pessoas. A nossa equipe é formada por mim, Gusti Junqueira, pelo vagamundo Rafael Martins, pela galesa Eleri Maitland, diretora do French in Normandy e pela espanhola Julia Gago.
Após o Rally:
Alguns carros não chegam até a Mongólia (como do meu amigo Norbert em 2013); eles são vendidos quando quebram, ou são deixados para trás. Se o veiculo for simplesmente abandonado pelo percurso, a equipe perderá o depósito de segurança (que foi criado exatamente por essa razão) de 1000 Libras.
Se nossa pãozinha de forma chegar intacta na Mongólia, o plano é dirigir de volta pela Transiberiana Russa até a Europa onde a deixaremos descansando durante o inverno para no ano seguinte levá-la para conhecer as crianças da comunidade no Quênia que estamos ajudando e de lá até a África do Sul.
São planos ambiciosos e para isso precisamos de dedos extras cruzados e talvez da sua ajuda!
Quem estamos ajudando e como você pode ajudar:
A nossa instituição de escolha é o Friends of Heart Children’s Home.
Heart é um projeto comunitário gerido por uma comissão local em Malindi, no Quênia. Aproximadamente 24 crianças com idade entre 1 a 17 anos vivem sob os cuidados do Heart. Iniciado em 2005, o Heart depende exclusivamente de doações de amigos e simpatizantes. Doações custeiam a casa em que vivem, cuidados médicos, roupas, comida e educação para as crianças, bem como projetos de geração de renda, tais como avicultura e a cozinha da comunidade local.
Fomos ambiciosos e estipulamos arrecadar aproximadamente R$ 50 mil reais e a boa notícia é que já estamos bem perto disso. Os principais colaboradores até agora foram: ICEF, Guardme, Inline marketing, Study Travel Magazine, The Pie, IALC e outras escolas privadas de idiomas e Valérie Fourneyron. Lembrando que todo esse dinheiro será doado exclusivamente à heart! Se você quiser fazer sua parte, clique nesse link e deposite qualquer valor.
Como estamos pagando a viagem?
O custo básico de alimentação, vistos, hospedagem e seguro sai do nosso próprio bolso. Para o carro e para a gasolina conseguimos patrocínio à parte, através da escola de francês French in Normandy e seus parceiros. (A doação acima através da Go Fund Me é exclusiva ao Friends of Heart Children’s Home no Quênia e não custeia nada da nossa viagem).
Confesso que o custo dos vistos para os países da Ásia Central estão saindo muito mais caros que imaginamos (quase R$4 mil reais por pessoa!), se você quiser colaborar com esses custos ou quiser nos patrocinar para levar a pãozinha de forma até à África do Sul, eu e o Rafael estamos aceitando doações à parte. O valor é você quem decide e você pode doar com simplicidade clicando aqui, ou no botão abaixo. Para doações acima de R$20 vamos enviar um postal com uma foto nossa original do Mongol Rally (impressão e envio no pais de destino).
Segue uma breve introdução ao Mongol Rally:
Em 2013 meu amigo Norbert participou do Rally e apesar de ter se acidentado no meio da Rússia sua equipe acabou chegando na linha de chegada por meio de caronas. No seu blog ele conta tudo muito bem contado!
Uau q legal acho muito lindo oq vcs estão fazendo queria poder viajar com vcs para ter uma ideia de como é lindo oq vcs estão fazendo…
PARABÉNS SUCESSO PARA VOCÊS!!
FANTÁSTICO O RALLY GUSTI!!!!!! É TANTA EMOÇÃO JUNTA QUE NÃO TENHO PALAVRAS PARA DESCREVER A CORAGEM E A DETERMINAÇÃO DE VCS. PARABÉNSSSSSSSSSSS
Caraca, isso é mto legal!!! Boa sorte pra vocês… Uma pena que o Rafa não vai o percurso todo, ou vai?! Faz um Snap pra você Gustavo!!!
Abraços!!!
Pois é André! :/ Tenho snap sim! É vagamundagem tb, só me falta fazer os vídeos! haha
Abração!
Poo!! Que irado Gusti!! Cara um dia espero fazer esse rally! Abraçao!
Quem sabe não vamos juntos em um dos próximos! Só planejar! Abraço!
Ual… que aventura!!!
Já consigo imaginar as diversas histórias que vocês terão para contar.
Espero poder acompanhar toda essa grande viagem. Boa sorte!
Espero te ver nos acompanhando mesmo Ulisses!
Valeu e um abraço!