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Jovem piloto cruza 15 países das Américas a bordo de um monomotor – Reportagem no Jornal Hoje em Dia

Como o link quebrou vou copiar aqui o que o leitor Jajão Santiago encontrou:
“Viagem que começou no dia 15 de novembro em Vancouver, no Canadá, vai desafiar mudanças climáticas até BH

Gustavo Henrique na cabine de voo do monomotor utilizado para cruzar as Américas.

Gustavo Henrique na cabine de voo do monomotor utilizado para cruzar as Américas.

Uma aventura inimaginável. É o que pretende o piloto Gustavo Henrique Cavalcanti Junqueira, de 24 anos, que partiu em um monomotor de Vancouver, no Canadá, com destino a Belo Horizonte, sua cidade natal. A viagem teve início no dia 15 de novembro e o jovem agora está em Prescot, no estado americano do Arizona. Gustavo pretende percorrer aproximadamente 15 países das Américas até chegar ao seu destino final – a data ainda não foi marcada. “A ideia seria chegar em BH para o Natal, mas acho muito improvável que isso aconteça”, disse ele, por e-mail, ao Portal HD.

Gustavo argumenta que o plano de voo tem que ser refeito constantemente, em função das condições climáticas e do preço das taxas de aeroportos. Segundo o piloto, por estar viajando em uma aeronave pequena, é fundamental respeitar as condições do tempo para evitar situações de risco. Nos Estados Unidos mesmo, o jovem se deparou com dificuldades por causa do Inverno que se aproxima.”Temperaturas abaixo de zero com umidade podem gerar gelo nas asas do avião, que com isso perde a sustentação e o controle”. Para deixar a cidade americana de Seatlle no último domingo (20), Gustavo conta que foi necessária uma verdadeira operação de limpeza nas asas quase congeladas do avião para decolar. “Esse dia foi uma janela rara de bom tempo que me permitiu sair do Noroeste congelante e chuvoso dos Estados Unidos. Por esse motivo voei por 8 horas. Se eu parasse em algum lugar no meio do caminho para passar a noite, talvez pudesse ficar agarrado com o mal tempo por dias, talvez semanas”.

O ideal, para o piloto, é voar uma média de quatro horas por dia, o que nem sempre é possível em função das mudanças do clima. Mas Gustavo frisa que não quer imprimir um ritmo frenético à viagem e, assim, poder conhecer a cultura dos países pelos quais vai passar. “Gosto de parar nas cidades, conhecer a cultura local, interagir com as pessoas”.

Adam Roberts e Gustavo Henrique logo que partiram de Seattle nos Estados Unidos (Crédito: Divulgação)

Adam Roberts e Gustavo Henrique logo que partiram de Seattle nos Estados Unidos (Crédito: Divulgação)

Adam Roberts e Gustavo Henrique logo que partiram de Seattle nos Estados Unidos (Crédito: Divulgação)

Gustavo viaja na companhia do amigo americano Adam Roberts, de 25 anos, que também é piloto, mas confessa que já realizou longos voos sozinho. Em seu blog ‘Do Canadá ao Brasil’ , o piloto conta um pouco sobre suas viagens. Em especial, o desafio de cortar as Américas em um monomotor. O jovem obteve o brevê de piloto em 2010. Com a aventura, pretende acumular horas de voo, quesito importante no currículo de um bom profissional. “Eu sei que experiência é muito importante no mundo da aviação, o que eu não tenho muito ainda, mas pouco a pouco vou aprendendo mais com essas jornadas”.

Mesmo antes de conquistar o tão sonhado brevê, Gustavo voava de parapente em Belo Horizonte. O jovem, que estudava Engenharia Aeronáutica e Mecânica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), largou tudo para se dedicar ao sonho de se tornar piloto. Gustavo contou com a ajuda de uma família americana que conheceu durante as temporadas de férias que passou trabalhando em estações de esqui nos Estados Unidos, e que também patrocina a viagem. Em 2010, Gustavo deixou a faculdade e partiu para Seattle, onde tirou a licença de piloto. “Eu amei estudar na UFMG, porque passava a maior parte do tempo no avançado Centro de Estudos Aeronáuticos, com tudo envolvendo aeronáutica, e com pessoas que amam aviação. Mas descobri que não queria trabalhar como engenheiro. Eu queria mesmo era ser piloto, conhecer o mundo”.

Foto aérea feita por Gustavo Henrique ao sobrevoar o estado americano de Oregon (Crédito: Divulgação)
A decisão da viagem não causou espanto à família. A mãe, Solange de Fátima Cavalcanti Oliveira Junqueira, conta que Gustavo sempre sonhou em voar, e como vinha se preparando há algum tempo para a aventura, ela ficou mais tranquila. “É claro que a gente fica apreensiva, mas ele se preparou muito. Ele é muito tranquilo e confiante quando está no ar”, confessa.
Solange conversa com o filho quase todos os dias por telefone. Ela conta que até mesmo no ar recebe ligações do filho, que conta sobre as paisagens e lugares pelos quais passa. Quanto ao retorno de Gustavo, Solange prefere não criar expectativas. “Acho que o tempo agora não é importante. O importante é que ele vença esse desafio. Mas seria muito bom se chegasse até o Natal”.
Gustavo revela planejar novas viagens, incluindo uma volta ao mundo de avião. Além disso, pretende montar um negócio e importar aviões dos Estados Unidos para revenda no Brasil. “Vou começar o negócio por conta própria e, se tudo der certo, quero ser capaz de ajudar outras pessoas a serem pilotos, da mesma forma como eu fui ajudado. Quem sabe não abro uma escola de voo filantrópica… Mas isso são planos bem futuros”.”

Seguem alguns vídeos da aventura:

Da Flórida às Bahamas em fast forward:

Das Ilhas Virgens Britânicas à São Cristóvão e Bartolomeu:

De São Cristóvão e Bartolomeu à Martinique:

Tentativas de pouso e arremetidas em São Cristóvão e Bartolomeu:

Voando de janela aberta e os impressionantes pitons de Santa Lucia:

De São Vicente e Granadinas à Grenada:

Última perna do voo (solo) da Bahia à Minas Gerais:

5 Comentários à Jovem piloto cruza 15 países das Américas a bordo de um monomotor – Reportagem no Jornal Hoje em Dia

  1. solange cavalcanti 05/05/2014 at 13:13 #

    Recordando seus grandes feitos!!!!!! É de arrepiar. Saudades

  2. Janjão Santiago 18/07/2013 at 01:02 #

    continuação – final…

    Avião
    Foto aérea feita por Gustavo Henrique ao sobrevoar o estado americano de Oregon (Crédito: Divulgação)
    A decisão da viagem não causou espanto à família. A mãe, Solange de Fátima Cavalcanti Oliveira Junqueira, conta que Gustavo sempre sonhou em voar, e como vinha se preparando há algum tempo para a aventura, ela ficou mais tranquila. “É claro que a gente fica apreensiva, mas ele se preparou muito. Ele é muito tranquilo e confiante quando está no ar”, confessa.
    Solange conversa com o filho quase todos os dias por telefone. Ela conta que até mesmo no ar recebe ligações do filho, que conta sobre as paisagens e lugares pelos quais passa. Quanto ao retorno de Gustavo, Solange prefere não criar expectativas. “Acho que o tempo agora não é importante. O importante é que ele vença esse desafio. Mas seria muito bom se chegasse até o Natal”.
    Gustavo revela planejar novas viagens, incluindo uma volta ao mundo de avião. Além disso, pretende montar um negócio e importar aviões dos Estados Unidos para revenda no Brasil. “Vou começar o negócio por conta própria e, se tudo der certo, quero ser capaz de ajudar outras pessoas a serem pilotos, da mesma forma como eu fui ajudado. Quem sabe não abro uma escola de voo filantrópica… Mas isso são planos bem futuros”.

    • Gustavo Junqueira 18/07/2013 at 20:52 #

      Olá Janjão,

      Obrigado por achar a reportagem! Onde vc encontrou? Existe o link com a reportagem completa com as fotos?

      ( )’s

  3. Janjão Santiago 18/07/2013 at 01:01 #

    continuação…

    O ideal, para o piloto, é voar uma média de quatro horas por dia, o que nem sempre é possível em função das mudanças do clima. Mas Gustavo frisa que não quer imprimir um ritmo frenético à viagem e, assim, poder conhecer a cultura dos países pelos quais vai passar. “Gosto de parar nas cidades, conhecer a cultura local, interagir com as pessoas”.

    Avião
    Adam Roberts e Gustavo Henrique logo que partiram de Seattle nos Estados Unidos (Crédito: Divulgação)

    Gustavo viaja na companhia do amigo americano Adam Roberts, de 25 anos, que também é piloto, mas confessa que já realizou longos voos sozinho. Em seu blog ‘Do Canadá ao Brasil’ , o piloto conta um pouco sobre suas viagens. Em especial, o desafio de cortar as Américas em um monomotor. O jovem obteve o brevê de piloto em 2010. Com a aventura, pretende acumular horas de voo, quesito importante no currículo de um bom profissional. “Eu sei que experiência é muito importante no mundo da aviação, o que eu não tenho muito ainda, mas pouco a pouco vou aprendendo mais com essas jornadas”.

    Mesmo antes de conquistar o tão sonhado brevê, Gustavo voava de parapente em Belo Horizonte. O jovem, que estudava Engenharia Aeronáutica e Mecânica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), largou tudo para se dedicar ao sonho de se tornar piloto. Gustavo contou com a ajuda de uma família americana que conheceu durante as temporadas de férias que passou trabalhando em estações de esqui nos Estados Unidos, e que também patrocina a viagem. Em 2010, Gustavo deixou a faculdade e partiu para Seattle, onde tirou a licença de piloto. “Eu amei estudar na UFMG, porque passava a maior parte do tempo no avançado Centro de Estudos Aeronáuticos, com tudo envolvendo aeronáutica, e com pessoas que amam aviação. Mas descobri que não queria trabalhar como engenheiro. Eu queria mesmo era ser piloto, conhecer o mundo”.

    continua…

  4. Unknown 18/07/2013 at 00:58 #

    Esse link não tá abrindo, mas procurei na net e consegui uma cópia da reportagem:

    Jovem piloto cruza 15 países das Américas a bordo de um monomotor
    Viagem que começou no dia 15 de novembro em Vancouver, no Canadá, vai desafiar mudanças climáticas até BH

    Do Portal HD

    Divulgação
    Avião
    Gustavo Henrique na cabine de voo do monomotor utilizado para cruzar as Américas.

    Uma aventura inimaginável. É o que pretende o piloto Gustavo Henrique Cavalcanti Junqueira, de 24 anos, que partiu em um monomotor de Vancouver, no Canadá, com destino a Belo Horizonte, sua cidade natal. A viagem teve início no dia 15 de novembro e o jovem agora está em Prescot, no estado americano do Arizona. Gustavo pretende percorrer aproximadamente 15 países das Américas até chegar ao seu destino final – a data ainda não foi marcada. “A ideia seria chegar em BH para o Natal, mas acho muito improvável que isso aconteça”, disse ele, por e-mail, ao Portal HD.

    Gustavo argumenta que o plano de voo tem que ser refeito constantemente, em função das condições climáticas e do preço das taxas de aeroportos. Segundo o piloto, por estar viajando em uma aeronave pequena, é fundamental respeitar as condições do tempo para evitar situações de risco. Nos Estados Unidos mesmo, o jovem se deparou com dificuldades por causa do Inverno que se aproxima.”Temperaturas abaixo de zero com umidade podem gerar gelo nas asas do avião, que com isso perde a sustentação e o controle”. Para deixar a cidade americana de Seatlle no último domingo (20), Gustavo conta que foi necessária uma verdadeira operação de limpeza nas asas quase congeladas do avião para decolar. “Esse dia foi uma janela rara de bom tempo que me permitiu sair do Noroeste congelante e chuvoso dos Estados Unidos. Por esse motivo voei por 8 horas. Se eu parasse em algum lugar no meio do caminho para passar a noite, talvez pudesse ficar agarrado com o mal tempo por dias, talvez semanas”.

    continua

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